quarta-feira, 6 de julho de 2011

ADULTÉRIO: CRENTE NÃO CAI NESSE PECADO

Várias pesquisas realizadas no Brasil indicam que a grande maioria dos homens e 50 a 60% das mulheres têm praticado ou praticam o adultério ou, como se diz na linguagem mais em uso, “transam” com pessoas que não são sua esposa ou seu marido. Com a ênfase dada ao sexo na TV, no cinema, na literatura, e até nas instituições de ensino, chegando ao extremo da obsessão, não é de se admirar que o homem secular, sem a convicção espiritual e os princípios da Palavra de Deus, caia nesse pecado.

O crente em Cristo, porém, não cai nesse pecado. Ele entra nele aos pouquinhos. Isso porque não observa a sinalização que o adverte do perigo. Faz vista grossa a esses sinais porque, embora não deseje precipitar-se no abismo da desgraça da imoralidade, quer sentir pelo menos um pouco a gostosura dos seus prazeres. Assim, avançando sinal após sinal, deixa a vida pegar embalo no caminho errado até ao ponto de não conseguir mais fazer a manobra de frear para evitar o desastre. Diz, então, que “caiu no pecado”, quando este, de fato, há tempo já estava no seu caminho.

O primeiro sinal é falta de carinho e afeto na conversa e relacionamento cotidianos com o cônjuge. A comunicação começa a limitar-se a frases como: “Tive um péssimo dia no escritório hoje”; “Já pagou a conta do dentista?”, ou, pior ainda: “Você já gastou todo o dinheiro que lhe dei no mês passado?”; “Se você não comprar logo uma geladeira nova, eu simplesmente vou parar de cozinhar”.

Quando você percebe que é difícil conversar com sua esposa ou seu marido com aquela linguagem carinhosa que usava durante o namoro, tome cuidado – é um dos primeiros sinais de perigo.

Perto desse sinal vem outro: a falta de conversa sobre assuntos espirituais, a leitura da Bíblia em conjunto e a oração com a esposa. Quando essas coisas não fazem parte da vida conjugal, é um sinal de alerta. Prosseguindo nesse caminho pode haver adultério mais adiante.

Há mais sinais. Quando você começa a compartilhar os problemas de relacionamento no lar com algum amigo ou amiga do sexo oposto, você está aproximando-se mais do perigo. Freqüentemente essa outra pessoa tem problemas também, e está disposta a ouvir, a conversar e demonstrar simpatia, o que gera ainda mais intimidade.

Não demora muito para que aconteça o “toque inocente”. O patrão põe a mão no ombro da sua secretária ao pedir que ela digite uma carta; ela encosta seu corpo ligeiramente no dele ao entregar a carta pronta, depois um abraço fraternal, um beijinho no rosto. Você argumenta que não há nada de errado nisso, que é apenas amizade.

Quando você percebe que é difícil conversar com sua esposa ou seu marido com aquela linguagem carinhosa que usava durante o namoro, tome cuidado.

Aos poucos vocês estão gastando mais tempo juntos. “Acontece” que saem para o almoço na mesma hora e “por que não almoçarem juntos”? Ela precisa pegar o metrô para ir para casa; “por que não levá-la no seu carro?” Você precisa trabalhar duas horas extras para terminar o projeto, e ela, sendo boa amiga, fica também para ajudar. Se parar um pouco para pensar, você perceberá que tem prazer na companhia dela ou dele. Não, vocês não estão dormindo juntos mas estão em grande perigo. Nessa altura, o sinal é um luminoso vermelho piscando a todo vapor.

Se você não retroceder, haverá um envolvimento emocional que provavelmente o arrastará para a fossa fatal do adultério. E com amargura de coração você dirá – “Caí no pecado”. Não, você não caiu... você entrou nele aos pouquinhos.

O pastor Charles Mylander, num artigo publicado no periódico “Moody Monthly”, sugere três áreas onde é preciso aumentar o controle para evitar ser arrastado ao pecado do adultério:

Primeiro: Controle da mente

Adultério, como a maioria dos pecados, começa na mente. O crente em Cristo precisa levar “cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (2 Co 10.5). O apóstolo Paulo exorta o cristão a uma transformação “pela renovação da... mente” (Rm 12.2), e Jesus Cristo, no Sermão da Montanha, disse: “Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela” (Mt 5.28).

A porta principal da mente são os olhos. E nessa área de imoralidade o homem, muito mais que a mulher, precisa desenvolver o controle a fim de ter uma mente pura. O homem que permite aos seus olhos o prazer de assistir aos programas de TV que apelam para sexo a fim de obter mais IBOPE (e são muitos); que toma tempo para folhear revistas como “Playboy”, que deixa seus olhos analisarem o corpo das mulheres para uma avaliação sexual, logo vai perder a primeira batalha contra a tentação. Sua mente vai QUERER o adultério, e este querer só espera a oportunidade para se realizar com a experiência.

A mulher também precisa praticar o controle. Talvez mais na maneira de vestir-se do que pelo olhar. É interessante que a Bíblia exorta a mulher a vestir-se com modéstia, bom senso, etc., e não o homem, isso porque a mulher não é tão facilmente levada à tentação sexual pelos olhos como o homem. Mas a mulher que é indiscreta na maneira de vestir-se, sem dúvida, é cúmplice do diabo na tentação ao homem. A admoestação da Bíblia de “glorificar a Deus no vosso corpo” (1 Co 6.20), com toda a certeza inclui o cuidado que cada mulher precisa ter em não provocar a concupiscência, revelando a beleza do seu corpo, seja por falta de roupa adequada ou pelo uso de roupa colante. Argumentar que “está na moda” não mudará em nada a opinião do Autor das Sagradas Escrituras.

Segundo: Controle de palavras

A porta principal da mente são os olhos. E nessa área de imoralidade o homem, muito mais que a mulher, precisa desenvolver o controle a fim de ter uma mente pura.

O homem casado, ou a mulher casada, jamais devem usar as palavras carinhosas de amor no trato com outras pessoas além do cônjuge. Nunca compartilhe problemas de casa com amigos do sexo oposto. E não procure conselho com alguém que tenha seus próprios problemas. Quem é perdedor dificilmente ajudará outro a ganhar. Ao encontrar problemas sem solução, procure conselho com alguém que descobriu a fórmula para constituir uma família feliz e vive essa felicidade no lar. Muitos adultérios tiveram o seu início na intimidade da “sala de aconselhamento”.

Terceiro: Controle de toque

Homens, não ponham suas mãos noutra mulher a não ser a sua própria esposa. E, mulheres, não conversem com o homem em “Braille”. O prazer da intimidade física é algo que Deus reservou para a santidade do casamento. Sexo antes ou fora do casamento sempre contamina o sexo no casamento, e o contato físico é um prazer que leva à consumação do desejo dessa intimidade. É preciso avaliar sinceramente se os abraços e beijos que damos e recebemos são uma expressão de estima recíproca ou um prazer “inocente” que podemos desfrutar sem compromisso. Deus reconhece o nosso desejo de intimidade, mas não aprova tal intimidade fora do casamento. “Por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido” (1 Co 7.2).

O conselho de Salomão ainda é válido: “Bebe a água da tua própria cisterna e das correntes do teu poço... alegra-te com a mulher da tua mocidade... e embriaga-te sempre com as suas carícias... O que adultera com uma mulher está fora de si; só mesmo quem quer arruinar-se é que pratica tal coisa” (Pv 5.15,18-19; 6.32). (Haroldo Reimer - http://www.chamada.com.br)

sábado, 26 de março de 2011

A BÍBLIA NOS PROMETE UMA VIDA DE PRAZERES?

Quando Saulo tornou-se Paulo, uma voz divina anunciou: “Vou lhe mostrar como você poderá gozar muito melhor a sua vida!” Será que é o que realmente está escrito na Bíblia? Pelo contrário, lemos: “Eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome” (At 9.16). Foi o que Deus disse a Ananias acerca de Paulo. Portanto, foi quase o oposto do que muitos entendem hoje por vida cristã.

Prazer e sofrimento

O Novo Testamento está permeado pelo tom do sofrimento, e é justamente isso que não agrada à nossa velha natureza, que adora cuidar bem de sua carne e de gozar a vida. Paulo e Barnabé, por exemplo, exortaram os discípulos “a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus” (At 14.22).

Paulo, o apóstolo dos gentios, lembra a Timóteo, seu discípulo mais fiel, que “todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Tm 3.12).

Isso não soa como uma vida de prazeres e de riqueza abundante, como tanto se apregoa hoje em dia. Temos inclusive uma carta inteira no Novo Testamento que se ocupa com o tema do sofrimento: a Primeira Epístola de Pedro. Ele explica que a fé é provada e aprovada através do sofrimento (1 Pe 1.6-7). Portanto, em completa oposição à sociedade caracterizada pelo entretenimento e ao cristianismo que confunde discipulado com diversão e festa. Aos crentes da Ásia Menor, Cristo é apresentado como exemplo naquilo que sofreu, para que sigamos os Seus passos (1 Pe 2.21).

Será que não acabamos literalmente criando um outro evangelho, um evangelho de bem-estar, que afaga o ego e o velho Adão?

Jesus e o sofrimento

A Carta aos Hebreus menciona, inclusive, que nosso Senhor, “embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu” (Hb 5.8). Se isso foi válido para o Filho de Deus, quanto mais vale para nós! O servo, como se sabe, não está acima de seu Mestre.



Pedro diz ainda mais: “Ora, tendo Cristo sofrido na carne, armai-vos também vós do mesmo pensamento; pois aquele que sofreu na carne deixou o pecado, para que, no tempo que vos resta na carne, já não vivais de acordo com as paixões dos homens, mas segundo a vontade de Deus” (1 Pe 4.1-2).

Tema recorrente

Sofrimento e não prazer ou bênçãos materiais é o tema recorrente nas cartas dos apóstolos. Paulo chega a dizer: “Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele” (Fp 1.29). De forma semelhante, Pedro admoesta em sua carta: “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando” (1 Pe 4.12-13).

A fé é provada e aprovada através do sofrimento.

Será que isso ainda é proclamado em nossa sociedade de consumo, que já chega a “celebrar” o discipulado e a vida cristã? Será que frases tão negativas não deveriam ser sumariamente riscadas da Bíblia? Não acabamos literalmente criando um outro evangelho, um evangelho de bem-estar, que afaga o ego e o velho Adão?

Sem rodeios

Aos coríntios, que igualmente estavam em perigo de exercer poder e “domínio”, Paulo escreve sem rodeios: “Já estais fartos, já estais ricos; chegastes a reinar sem nós; sim, tomara reinásseis para que também nós viéssemos a reinar convosco. Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens. Nós somos loucos por causa de Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós, fracos, e vós, fortes; vós, nobres, e nós, desprezíveis. Até à presente hora, sofremos fome, e sede, e nudez; e somos esbofeteados, e não temos morada certa, e nos afadigamos, trabalhando com as nossas próprias mãos. Quando somos injuriados, bendizemos; quando perseguidos, suportamos; quando caluniados, procuramos conciliação; até agora, temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escória de todos” (1 Co 4.8-13).

Isso soa como prazer, sucesso, conforto e prosperidade? É quase o oposto de tudo aquilo que hoje nos é apresentado simuladamente pelos “evangelistas da prosperidade” como se fosse o Evangelho de Cristo.

Negativo e derrotista?

Para que minhas palavras não sejam interpretadas como uma defesa do sofrimento e uma declaração de derrotismo cristão, devo mencionar que Deus deseja que “vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito” (1 Tm 2.2). Na mesma Carta a Timóteo está escrito: “Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento” (1 Tm 6.17).

O Senhor nos promete, sim, uma vida abundante (Jo 10.10), porque para os cristãos as questões primárias da culpa e do sentido da vida já estão resolvidas.

Somos gratos por toda a paz e pelo bem-estar que a graça de Deus tem nos concedido no mundo ocidental por um tempo admiravelmente longo. Mas fazer dessa realidade um evangelho é, brandamente falando, contradizer o espírito do Novo Testamento. O Senhor nos promete, sim, uma vida abundante (Jo 10.10), porque para os cristãos as questões primárias da culpa e do sentido da vida já estão resolvidas. Em obediência a Deus, o discípulo de Jesus pode ter, sim, muita alegria, alegria plena (1 Jo 1.4). Mas essa alegria é em primeiro lugar espiritual e não está, necessariamente, refletida no nível material.

Movido pela alegria

Quando Paulo ditou sua carta “movida pela alegria” aos filipenses exortando os crentes a “alegrar-se sempre” (Fp 4.4), ele próprio encontrava-se algemado na prisão.

Discutindo com os super-apóstolos

Em suas discussões com pregadores “poderosos” e triunfalistas, que Paulo chama ironicamente de “sábios”, “fortes”, “nobres” (1 Co 4.10), ele se gloria de sua própria fraqueza (2 Co 12.9), especialmente porque esses falsos mestres se vangloriavam de seu grande poder e de sua própria autoridade. Eles também passavam a idéia de que apenas através deles o mundo daquela época fora alcançado com um evangelho “poderoso” e “pleno” (2 Co 10.12-16). Paulo contrapõe a esses falsos apóstolos e obreiros fraudulentos, como também os chama, a extensa lista de seus próprios sofrimentos (2 Co 11.22-23), provando que ele era um apóstolo legítimo.

Isso ainda é pregado atualmente? Isso ainda é proclamado nos programas cristãos de televisão? Os apóstolos residiam em belas casas e lá ditavam suas cartas? A visão mais profunda dos mistérios do tempo da graça é fornecida por Paulo nas cartas aos efésios e aos colossenses, que ele escreveu quando se encontrava encarcerado. Em seu discurso de despedida em Mileto ele disse: “o Espírito Santo, de cidade em cidade, me assegura que me esperam cadeias e tribulações” (At 20.23). Isso não soa como a expectativa por eventos especialmente prazerosos.

Vida de prazeres?

Humildade, lágrimas, provações, ciladas, cadeias e tribulações, de fato, uma vida “de prazeres”! Mesmo quando Paulo suplicou por uma vida física mais ou menos normal, sem o espinho na carne, seu pedido não foi atendido. Será que ele não deveria ter enfrentado essa limitação física com visualização ou pensamento positivo? Esse homem de Deus podia dizer de si mesmo: “...pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo” (2 Co 6.10). Devemos temer, com justiça, que muitos dos pregadores de sucesso de nossos dias literalmente invertem a ordem das coisas: “ricos, mas empobrecendo a muitos”.

Todo esse evangelho da prosperidade e do bem-estar é um cumprimento de 2 Timóteo 4.3, onde está escrito que os homens dos últimos dias cortejarão mestres por cujas palavras sentem coceira nos ouvidos, mestres que os agradem. Muitos gostariam de ouvir que Deus quer nos fazer grandes, ricos, saudáveis e poderosos. Essa era a mensagem dos amigos de Jó, que não conseguiam entender que Jó enfrentava tanto sofrimento por se encontrar dentro da vontade de Deus.

Paulo explicou: que os “crentes” dos últimos dias não apenas serão “amantes de si mesmos” (2 Tm 3.2, Ed. Revista e Corrigida) mas “mais amigos dos prazeres (tradução literal da palavra grega “philedonos”) que amigos de Deus” (2 Tm 3.4).

Uma geração hedonista
Esta é a mensagem para uma geração hedonista, como Paulo explicou: que os “crentes” dos últimos dias não apenas serão “amantes de si mesmos” (2 Tm 3.2, Ed. Revista e Corrigida) mas “mais amigos dos prazeres (tradução literal da palavra grega “philedonos”) que amigos de Deus” (2 Tm 3.4).

Será que Jesus também ofereceu uma falsa fé? Ele disse à igreja de Esmirna: “Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o Diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2.10).

O oposto do triunfalismo

Isso é totalmente oposto ao atual triunfalismo do evangelho da prosperidade. É monstruoso o que é tolerado e propagado na cristandade contemporânea. Esta geração ocidental literalmente criou um evangelho resumido e derivado de seu hedonismo, de sua amoldagem ao espírito da época, de sua loucura por saúde, bem-estar e entretenimento, de seu desejo por prazeres carnais e de sua auto-estima.

Pobre, miserável, cego e nu

Talvez a melhor caracterização da situação espiritual desses pregadores e adeptos do evangelho da prosperidade e do bem-estar seja a declaração de Jesus Cristo a uma igreja próspera e abastada, mal acostumada ao sucesso, a igreja de Laodicéia: “pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu” (Ap 3.17).

Alexander Seibel 

sábado, 5 de fevereiro de 2011

O ANTICRISTO TRARÁ PAZ OU GUERRA?

O Anticristo será um líder que busca a paz e trava guerras. Na busca de paz ele será bem-sucedido e enganador; ao travar guerras ele será destemido e destrutivo. O Anticristo geralmente é descrito na Bíblia como um guerreiro. Suas atividades são resumidas em Daniel 9.27:

"Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele."

Em Apocalipse 6.2, João apresenta o Anticristo ao escrever: "Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer."

Nosso mundo precisa desesperadamente de paz, pessoas sinceras de vários contextos de vida trabalham e oram diariamente por uma paz duradoura. Na verdade, como crentes, somos incentivados pela Bíblia a orar por paz. Ainda assim, a instabilidade política é profunda em muitas regiões do mundo. A busca de uma paz permanente no Oriente Médio exige muita atenção e produz muitas manchetes; muitas vidas e carreiras foram sacrificadas na tentativa de trazer paz à região. Em última análise, no entanto, não haverá paz duradoura no mundo enquanto ele não for governado por Jesus Cristo, o Príncipe da Paz.

Quando o Anticristo emergir, será reconhecido e aceito por causa de sua habilidade como pacificador. Como líder da confederação multinacional, ele imporá paz a Israel e ao Oriente Médio, iniciando e formulando um tratado de paz para Israel. O Dr. Walvoord escreve sobre essa paz:

Quando um gentio, líder de dez nações, apresentar um tratado de paz a Israel, este será imposto com força superior e não como um tratado de paz negociado, ainda que aparentemente inclua os elementos necessários para tal acordo. Ele incluirá a delimitação das fronteiras de Israel, o estabelecimento de relações comerciais com seus vizinhos – algo que Israel não tem atualmente, e, principalmente, oferecerá proteção contra ataques externos, o que permitirá que Israel relaxe seu estado de constante alerta militar. Também é possível prever que algumas tentativas serão feitas para abrir áreas sagradas de Jerusalém para todas as religiões a elas relacionadas.[1]

No decorrer dos séculos, cristãos e judeus fiéis seguiram a exortação de Salmo 122.6 de "orar pela paz de Jerusalém." Mas a falsa paz do Anticristo não é a "paz de Jerusalém." O tratado ou aliança de paz do Anticristo só trará uma paz temporária e superficial à região. A princípio ela poderá ser eficaz e reconfortante, mas não durará. Depois de três anos e meio ela será quebrada e os gritos de alegria serão substituídos por gritos de aflição. Como todas as obras de Satanás, a vitória proclamada acabará em dor e violência:

Apesar dos detalhes da aliança não serem revelados na Bíblia, aparentemente ela trará grande alívio para Israel e para todo o mundo. O tempo de paz é previsto nas profecias de Ezequiel que descrevem Israel como um povo "em repouso, que vive seguro" nessa época (Ez 38.11). Em 1 Tessalonicenses 5.3 a frase que estará na boca do povo antes da Grande Tribulação cair sobre eles é: "Paz e segurança." ...A paz de que Israel desfrutará por três anos e meio se transformará tragicamente numa paz falsa e no prelúdio de um tempo de angústia incomparável, quando dois de cada três israelitas morrerão na terra (Zacarias 13.8).[2]

Num determinado ponto, por volta da metade da Tribulação, a paz de Israel será desafiada por exércitos invasores do norte (Ezequiel 38-39). Esses exércitos atacarão Israel, desafiando a paz estabelecida pelo Anticristo e sua autoridade. Mas Deus intervirá a favor de Israel, protegendo-o e aniquilando os exércitos invasores (Ezequiel 38.19-39.5). Isso se realizará em parte por um terremoto (38.19,20), em parte por confusão militar (38.21), e por uma praga acompanhada de granizo e fogo (38.22).

Depois desse conflito e da quebra da aliança com Israel, o Anticristo se declarará líder mundial. Isso poderá ser resultado da sua vitória sobre os exércitos invasores. O Dr. Walvoord escreve que "o líder da confederação de dez nações se encontrará numa posição em que poderá proclamar-se ditador mundial, e aparentemente ninguém será forte o suficiente para lutar contra ele. Sem ter que lutar para conseguir isso, ele governará o mundo como instrumento de Satanás."[3] Seu poder e força aumentarão, assim como sua tirania, e isso resultará num desafio final da sua força militar e política, que culminará na batalha de Armagedom (Apocalipse 16.14-16). Como tantos líderes e governantes antes dele, o Anticristo prometerá paz e travará guerras. Ele entrará num conflito de conseqüências globais – um conflito definitivo do tipo "quem ganhar fica com tudo" – e será derrotado e destruído por Jesus Cristo (veja Salmo 2).

(Thomas Ice e Timothy Demy -



ESTOU CRUCIFICADO COM CRISTO

"Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim." (Gálatas 2.19-20)


Sua vida espiritual não teve poder até hoje? Foi sem resultados convincentes? O motivo disso é a sua auto-afirmação. Entregue agora na morte de Jesus o seu "eu" orgulhoso, mentiroso e egocêntrico! Você deve se considerar crucificado com Cristo. Deve se apoiar tão firmemente nesse fato o quanto é real e histórico Jesus Cristo ter morrido na cruz. O Senhor o provará nessa posição de fé. Pessoas ao seu redor o provocarão, o desafiarão no dia-a-dia, apelarão ao seu orgulho e à sua ambição, enganarão você, o menosprezarão, caluniarão, desprezarão. Mas tudo isso serve como instrumento na mão de Deus, a fim de provar se de fato você está crucificado com Cristo. Aí ficará manifesto se você reage como Jesus, Aquele que, ao ser provocado para descer da cruz, se calou e permaneceu na cruz. Esse é o segredo! Sua família se transformará, tudo ao seu redor se transformará porque você foi transformado. Agora seu cristianismo não é mais sem seiva e sem poder, porque deixou de ser mera teoria para se transformar numa realidade viva. Negar-se a si mesmo significa dizer sim a Jesus. Você encontrará a vida verdadeira por rejeitar e entregar a sua própria vida a Jesus.

Wim Malgo

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A TELEVISÃO DO BISPO E O PRIMEIRO BEIJO HOMOSSEXUAL



"E muitos seguirão as suas práticas lascivas, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade; e, por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita." 2 Pe 2, 2-3.

Não sei por que ainda me surpreendo quando vejo procedimentos de homens que se dizem crentes, mas blasfemam o nome de Deus com suas práticas demoníacas. Hoje, li um artigo concernente a uma emissora de televisão, a serviço dos reino das trevas, mas dirigida por um denominação dita "evangélica", que saiu na frente ao apresentar o primeiro beijo homossexual da televisão. Não me surpreenderia de maneira alguma caso isso viesse de uma emissora dirigida por ímpios com fins meramente comercial, mas,  lamentavelmente, proveio de uma emissora, que foi adquirida com dízimos e ofertas auferidas nos Templos de uma igreja. Tanto isso é verdade que, como seria possível um homem com as características do líder dessa denominação, de origem simples, adquirir um emissora de alcance nacional. É só checar suas declarações do IR de 10 anos atrás  para ver que tal hipótese é incompatível com sua renda. Diga-se de passagem, quando da aquisição da emissora, a alegação para que a compra se realizasse em nome do líder da Igreja era o fato de existir obstáculos impeditivos que não possibilitava sua aquisição em nome da denominação. Agora, anos depois, o líder da Igreja se apresenta como o dono da rede de televisão. O mais triste de tudo isso é ver pra onde os dízimos e ofertas da membresia  dessa denominação tem sido canalizado e com qual tem sido o intuito. Certamente o alvo não tem sido a pregação do  evangelho de Cristo como era de se esperar. Poderia ser um instrumento para influenciar nossos jovens  no caminho da verdade, através de um programação que enfatizava os valores familiares, os bons costumes, a honradez, porém, o que se vê é:  a apologia ao homossexualismo, a prostituição, ao divórcio, a desonestidade, ao aborto e tudo mais o que a Bíblia condena.

"Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores." Mt 7,15

Satanás nunca mudou suas práticas. Foi assim a partir do século III, quando começarau a introduzir heresias da perdição. A Igreja do Senhor Jesus só não foi destruída por que não pertencia aos homens e sim a Deus.  A Palavra diz:" E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias dias", Ap 12,6. Mais de mil anos de trevas, de perseguição, Deus, então, envia a Igreja para o deserto. A Bíblia tornou-se um livro pouco acessado. Satanás intentou impedir que o homem conhecesse a verdade que liberta, mas Deus, com seu amor infinito, guardava sua Igreja. No século XVI, O Senhor Deus levanta um homem para ser aquele que traria a mulher do deserto para, agora, concluir o grande projeto de salvação. Mas Satanás não ficou parado, aprenderá, no passado, que perseguição não era capaz de  destruir o Evangelho, mas que os  homens são capazes de fazerem de tudo, mesmo negar a sua fé, para conquistar poder, honra e dinheiro. E foi exatamente o que ele fez, deu aos homens aquilo que estava em seus corações.  Século XX, o grande projeto de Satanás, começa a ser implementado, usando para isso  lobos travestidos de ovelhas, e assim,  começaram a contaminar a Igreja de Cristo. Homens amantes de si mesmos, comprometidos tão-somente com seu bem estar,  descompromissados com a pregação das verdades Bíblicas começaram a anunciar uma nova teologia, ou, por que não dizer, uma pseudo-teologia, um foco de disseminação de heresias. Essa nova teologias causaram muitos males a Igreja americana, deixando-a  totalmente enferma. No norte dos Estados Unidos encontra-se um grande número de templos fechados por que não há "ministros do evangelho" dispostos a receberem os "salários" que as denominações podem pagar. Acabou-se o amor pela almas, pela simplicidade do evangelho de Jesus Cristo.

"Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo." Jd 1,4

A aversão ao Cristianismo cresce assustadoramente e concomitantemente assistimos o crescimento do Islã. No Brasil não tem sido diferente. As denominações heréticas tem contribuido e muito para isso, seus procedimentos geram escândalos e provocam uma crescente aversão ao evangelho; não bastasse isso são coniventes com todas práticas pagãs, desde que, é claro, não falte o ouro nem prata.
Assisti recentemente um "ex-pastor" comentando a respeito de uma dessas denominações em que se afirmava que uma membra famosa da Igreja,  que apresentava um programa em rede nacional, cujo teor principal era a imoralidade, gostava de dizer que era evangélica. Isso do ponto de vista econômico, material, para aqueles que não tem compromisso com a Palavra de Deus era muito bom  pois gerava publicidade, marketing e adeptos para a denominação. Acredito que, provavelmente, essa tenha sido a razão para a conivência dos pastores e bispos com o pecado da omissão ao permitirem esse comportamento, pois, suponho que  conheçam bem a Palavra de Deus, no entanto, rejeitam-na, ao negligenciar essas práticas perniciosas por parte  dessa membro "celebridade", sem que houvesse a repreensão por parte da Igreja.

"Assim como já vo-lo dissemos, agora de novo tembém vo-lo digo: se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebeste, seja anátema" Gl 1,9

Total descompromisso com a verdade, homens que se corromperam, como os filhos de Eli,  deixando-se levar por esse mundo e por tudo o que ele pode oferecer,  mas uma coisa sei, a justiça de Deus não tardará e Ele irá julgar a cada um segundo as suas obras, e todos, sem excessão,  irá dar conta de suas atitudes. A essência do Evangelho de Cristo é a salvação do homem, a santidade e a obediência a Palavra de Deus e não o que se prega em muitos altares. Você sabia que o Senhor Deus não lhe terá por inocente pelo seu desconhecimento da Palavra? É verdade, talvez você faça parte de uma dessas denominações que tolera o pecado, que te aceita com a vida torta, imunda, mas, que fecha os olhos quando  se coloca na balança o seu dízimo e sua maneira de viver, ou, o que falar daquelas que te enganam dizendo que se você levar uma rosa ungida pra sua casa, ainda que seu viver seja  totalmente contrário aos preceitos Bíblicos, vai afugentar demônios, vai impedir a inveja de te alcançar. Você tem acreditado nisso? Olha, Satanás tem livre acesso aqueles que ouvem mas não praticam a Palavra de Deus. Já leu Deuteronômio 28?  as benção do Senhor é condicionada a obediência. Mas parece que as pessoas gostam de ser enganas. Parece que os homens querem crer que a salvação se compra com dinheiro ou que as "campanhas" feitas nas igrejas farão de você um homem rico, te concederá um automóvel zero quilômetro e, assim,  buscando satisfazer sua ganância carnal, sua devoção ao dinheiro,  em vez de receber, são, agora,  enganados por lobos devoradores que querem arracar seu último vintém e conduzi-los ao inferno. Afaste desses lobos introdutores de heresias, que te orienta a tomar banho com sal grosso para expelir demônios, ou levar um lenço ungido pra sua casa para que você seja abençoado ou,  o que dizer do novo modismo evangélico pagão: o arraiá gospel, que nada mais é que uma festa pagã, para agradar os crentes que nunca deixaram o mundo. Não adianta mudar o nome se a essência é a mesma.  Isso é heresia, é pecado, a única maneira de sermos abençoados é obedecendo a Palavra de Deus. Pare de ser enganado, pare de ser um colaborador com a propagação imoral exibida na rede de televisão pertencente aos pseudo-evangélicos.   Dízimos e ofertas é bíblico, sim,  é condição de benção financeira,  mas caso  você faça parte de uma pseudo-denominação que não prega a verdade que liberta, saia dela,  procure uma igreja comprometida com sua salvação. Quando devolvo meu dízimo ou oferto em determinadas denominações heréticas, que a usam para propagar a imoralidade na televisão, ou mesmo heresias, torno-me conivente com essas práticas. Você deve devolver seu dízimo e ofertas na sua Igreja, mas se lá não se prega a verdade, procure um igreja comprometida com as escrituras sagradas. A Igreja não é um clube de amigos, não é salão de baile, não é danceteria, mas é um lugar de adoração onde cultuamos ao nosso Deus através de seu Filho Jesus Cristo e mantemos comunhão com os irmãos. O propósito da igreja é a salvação dos homens e a pregação do evangelho a toda criatura. Qualquer ensinamento diferente desse não provém de Deus. Se eu creio na Palavra como  verdadeira e inquestionável, devo, então, obedecê-la. Se a palavra condena o homossexualismo, o aborto, a fornicação, o adultério e eu afirmo que sou cristão, como explicar, então, a apologia a essas práticas abomináveis a Deus ganha mais espaço na mídia  comandada por "evangélicos", e apresentando tudo isso como se fosse algo tão normal ou mesmo defendo o aborto em suas igrejas,  como um método de planejamento familiar. Esses homens, hoje, tornaram se poderosos, e usam a televisão para com um único objetivo: ganhar muito dinheiro, mesmo que isso confronte  a palavra de Deus. Eles  são "evangélicos", são líderes, são chamados de pastores, apresentam-se como homens de Deus, mas são condutores de cegos, e levarão a muitos ao inferno. Não tenho nenhum receio de afirmar que tais homens são instrumentos diabólicos a serviço do diabo. Sua missão é destruir a Igreja de Cristo prepararando o cenário para o governo da Anti Cristo.

"Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus; antes, falamos de Cristo com siceridade, com de Deus na presença de Deus" 2 Co 2,17

A igreja de Cristo ama o homossexual, aquela que cometeu aborto, fornicou ou adulterou, mas deve abominar tais práticas. Ser conivente com o pecado é tão pernicioso como aqueles que a praticam.

Se eu pudesse dizer um frase a esses líderes religiosos, principalmente aquele que, sem nenhum temor, tem sido um instrumento maligno contra a Palavra de Deus, diria a ele: converta-te por que Deus não se deixa escarnecer.

Pastor Hélder Teixeira
Pastor da Igreja Templo de Oração em Cuiabá MT
Bairro Tancredo Neves -
  

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

HORAS EXTRA DE ORAÇÃO

Desejas ter um coração continuamente abrasado para Deus? Queres experimentar a unção perene do Espírito Santo? Anseias ser usado no serviço do teu Senhor? Queres estar sempre em chamas com o poder de Deus? Anelas por um reavivamento espiritual ininterrupto no teu coração? Almejas sentir profundo amor pelas almas perdidas? Aqui está o segredo:- só é possível um reavivamento espiritual perene onde há continua contrição de coração.

Finney conseguiu manter um reavivamento contínuo. Até o dia do seu falecimento, jamais deixou de ser um reavivalista. Nunca deixou de efetuar conquista de almas. Em tempo algum perdeu o interesse pelas almas perdidas. Qual era o seu segredo?

Finney tinha por norma estar a sós com Deus a cada dia da sua vida, a fim de que pudesse meditar tranquilamente acerca da Sua Palavra. Todos os dias dedicava tempo à oração. Jamais permitiu que se passasse um único dia sem esta entrevista com Deus. Eis a resposta!

Também tens dedicado um horário para falares com Deus? Tens um lugar onde te encontras com o Senhor? Já houve algum dia, em tua vida, desde que te converteste a Deus, em que deixaste de abrir as páginas do Volume Sagrado a fim de estudar a Palavra de Deus? Já permitiste que se passasse um dia que fosse sem haveres derramado o teu coração em oração e súplica?

Meu amigo, se pretendes manter a espiritualidade que Deus te proporcionou, se desejas gozar de um perene reavivamento em teu coração, então terás de aprender a te encontrares dia a dia com o Senhor Jesus Cristo. Não te esqueças que o maná tinha de ser recolhido diariamente. Também terás de recolher diariamente teu pão espiritual, pois do contrário jamais serás grande coisa no serviço de Deus.

Havia ocasiões em que Finney sentia que sua espiritualidade esfriava, e notava que seu coração gelava. Em todas essas ocasiões apelava para HORAS EXTRAS DE ORAÇÃO. Houve um inverno em que passou todo o tempo sem ler outro livro, sem ler qualquer jornal, sem por os olhos em outra coisa qualquer além da Bíblia. Pondo de lado tudo o mais, abeberava-se nas páginas do Livro Sagrado e se consagrava à oração, a fim de que não perdesse o fogo do reavivamento. Queria conservar o espírito de reavivamento requeimando em sua alma, e foi assim que o conseguiu.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A DIFERENÇA ENTRE ADIVINHAÇÕES E PROFECIAS BÍBLICAS

Profecias bíblicas se cumprem sempre, sem exceção. Por isso podemos ter absoluta confiança nelas. Mas quem confia em adivinhações está perdido!


Só uma coisa é certa a respeito das adivinhações de videntes, astrólogos e cartomantes: a cada ano se repete o fiasco da falha do seu cumprimento! Praticamente todas as previsões para 2003 foram falsas. O "Comitê Para a Investigação Científica das Alegações dos Paranormais" na Alemanha comparou 100 prognósticos com a realidade e verificou que as explicações posteriores dos adivinhos são completamente contraditórias em relação às previsões feitas. Muitos de seus prognósticos são formulados de maneira tão vaga que o exercício da futurologia nem se faz necessário, pois qualquer um de nós poderia fazer previsões semelhantes usando simplesmente a lógica e o bom senso. As previsões são tão genéricas que acabam acertando em algum detalhe. Dois exemplos: em dezembro de 2002 um astrólogo previu "iminente risco de guerra" para o Iraque.[1] O matemático Michael Kunkel (de Mainz/Alemanha), observou que uma declaração dessas, naquela época, equivalia a afirmar que o sol iria nascer na manhã seguinte. Relativamente a Israel, um dos prognósticos para este ano dizia: "Depois de sérios distúrbios, existe a tendência de que no final de 2004 haja um acordo de paz satisfatório, de modo a que ambas as partes tenham interesse em cumpri-lo". É quase impossível falar de maneira mais genérica. Mas é interessante observar como as pessoas, que nada querem saber da Bíblia, são enganadas rotineiramente e dão ouvidos a esse tipo de "profecia" vaga e superficial.

A adivinhação do futuro pode envolver puro e simples engano visando o lucro fácil. Por outro lado, além do interesse financeiro, a astrologia, por exemplo, tem origem espírita e ocultista, diretamente inspirada por Satanás e seus demônios. Seja como for, ela sempre é mentirosa, pecaminosa e de origem diabólica. O reformador Martim Lutero declarou, com razão: "O Diabo também sabe profetizar – e mente ao fazê-lo".

Em Deuteronômio 18.9-11 está escrito: "Quando entrares na terra que o Senhor, teu Deus, te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos". A Bíblia com Anotações de Scofield comenta a respeito:

As oito práticas anatematizadas para determinação do futuro são estas: 1. do adivinhador – os métodos são apresentados em Ez 21.21; 2. do prognosticador – possivelmente referindo-se à feitiçaria ou astrologia; 3. do agoureiro – aquele que usa prognósticos; 4. do feiticeiro – aquele que faz uso da magia, de fórmulas ou encantamentos; 5. dos encantadores – Sl 58.4-5; 6. de quem consulta um espírito adivinhante – veja o número 7; 7. do mágico, geralmente usado com o número 6 – Is 8.19 descreve a prática; e 8. do necromante – aquele que procura interrogar os mortos. Duas coisas precisam ser mantidas em mente: 1) este mandamento tinha aplicações específicas a Israel que estava entrando na terra; foram feitas para preservar os israelitas das abominações dos seus predecessores (vv. 9, 12 e 14) e 2) para se perceber claramente o contraste entre esses falsos profetas e os profetas como Moisés (vv. 15-19).

Profecia bíblica

Vejamos as principais diferenças entre adivinhação e profecia bíblica:

•A adivinhação faz afirmações vagas e genéricas e não esclarece os fatos. A profecia bíblica é a história escrita antes que aconteça. Ela parte do próprio Deus Todo-Poderoso, que tem uma visão panorâmica das eras e as estabeleceu em Seu plano divino. O profeta Isaías O engrandece: "" Senhor, tu és o meu Deus; exaltar-te-ei a ti e louvarei o teu nome, porque tens feito maravilhas e tens executado os teus conselhos antigos, fiéis e verdadeiros" (Is 25.1). O próprio Senhor afirma: "lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade: que eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade" (Is 46.9-10).

•A adivinhação interpreta algum tipo de sinal. A profecia bíblica não depende da nossa interpretação, mas se sustenta exclusivamente em sua própria realização.

•As previsões de astrólogos são especulativas e deixam margem para muitas interpretações. A profecia bíblica acerta em 100% dos casos.

•O apóstolo Pedro escreve: "Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade" (2 Pe 1.16).

Tim LaHaye e Thomas Ice afirmam: A adivinhação interpreta algum tipo de sinal.

Falsas religiões e idéias supersticiosas baseiam-se em fábulas engenhosamente inventadas, mas a fé cristã está fundamentada na auto-revelação do próprio Deus aos homens, da forma como a encontramos na Bíblia. Além disso, Pedro designa a profecia bíblica como "palavra profética" e diz: "...fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso..." (2 Pe 1.19). Por que podemos depositar toda a nossa confiança na palavra profética? Porque a profecia bíblica, segundo a conclusão de Pedro, não é a explicação humana dos acontecimentos históricos: "sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo" (2 Pe 1.20-21). Tendo a profecia, os cristãos possuem um resumo do plano divino para o futuro. Além disso, como centenas de profecias já se cumpriram literalmente – a maioria delas relacionadas à primeira vinda de Cristo – sabemos que todas as promessas em relação ao futuro também se cumprirão integralmente nos tempos finais e por ocasião da volta de Cristo".[2]

•Adivinhação e interpretação de sinais são baseados em mentiras, enquanto a profecia divina é a mais absoluta verdade. Balaão era um "agoureiro" (Nm 24.1) que Balaque, rei dos moabitas, queria usar para amaldiçoar Israel (Nm 23-24). E justamente esse adivinhador foi obrigado a reconhecer: "Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?" (Nm 23.19).

•A Bíblia contém 6.408 versículos com declarações proféticas, das quais 3.268 já se cumpriram. Não se sabe de nenhum caso em que uma profecia bíblica tivesse se cumprido de forma diferente da profetizada. Esses números equivalem à chance de que ao jogar-se 1.264 dados, todos caiam, sem exceção, com o número 6 para cima. Essa probabilidade é tão pequena que exclui toda e qualquer obra do acaso.[3]

•Conforme o Dr. Roger Liebi, 330 profecias extremamente exatas e específicas referentes ao Messias sofredor se cumpriram literalmente por ocasião da primeira vinda de Cristo.

Dessa abundância de profecias relacionadas ao nascimento, à vida e à morte de Jesus, destacamos apenas o exemplo do Salmo 22.16-17: "...traspassaram-me as mãos e os pés. Posso contar todos os meus ossos..." Não há dúvida de que essa passagem fala da crucificação, pois o sofrimento descrito pelo salmista só acontece nesse tipo de morte. Entre os judeus a crucificação jamais foi uma forma de execução de condenados à morte e ainda não era conhecida quando o salmo foi escrito. Bem mais tarde os romanos copiaram dos cartagineses a pena de morte por crucificação. Portanto, seria muito mais lógico se o salmista tivesse descrito a morte por apedrejamento ou pela espada. Numa época tão remota (1000 a.C.), por que ele falou da morte pela cruz, completamente desconhecida dos judeus? A resposta é que o salmista, inspirado pelo Espírito de Deus, era um profeta e apontava a morte futura de Jesus.

•A adivinhação cria confusão mental, turva a visão para a verdade bíblica e bloqueia a disposição das pessoas de crerem no Evangelho de Jesus Cristo. Ela embota seus sentidos, prendê-as a falsos ensinos e torna-as inseguras em suas decisões. A profecia divina, entretanto, liberta e dá segurança. Por isso todos deveriam seguir o conselho de Deus: "Eu o disse, eu também o cumprirei; tomei este propósito, também o executarei. Ouvi-me vós..." (Is 46.11b-12a).

•Qualquer pessoa que crê em Jesus Cristo e confia sua vida a Ele tem um futuro seguro e não precisa ter medo de nada. Quem se entrega a Jesus passa a viver sob a bênção da profecia encontrada em João 14.3: "E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também". (Norbert Lieth